“Ninguém pode ser responsável pela transformação do outro. Somente a ele cabe decidir a hora de empreender sua mudança interior.
Aos demais, resta aconselhar e instruir, mas nada se pode fazer se o outro teima em persistir no caminho da ilusão.
Cada um tem o seu momento de amadurecer, e não adianta tentar forçar a natureza. Em seu ritmo próprio, todos chegarão ao mesmo lugar, uns mais depressa, outros mais vagarosamente.
Ajudar os que ficaram para trás é um gesto de amor, mas isso não significa interferir. Com a interferência, a modificação do outro acaba sendo superficial e artificial.
Somente com o esforço próprio é que acontece a verdadeira transformação.”
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