[…] Você tem de ressoar com esta pergunta nos recantos mais profundos do seu ser. Ela tem de vibrar em você, pulsar em seu sangue, em suas células. Tem de ser tornar um ponto de interrogação na sua própria alma.
E, quando a mente está silenciosa, você vai saber. Não que alguma resposta será recebida por você em palavras, não que você será capaz de escrever em suas anotações que “esta é a resposta”. Não que você consiga dizer a alguém “esta é a resposta”. Se você conseguir dizê-la a alguém, esta não é a resposta. Se você conseguir escrevê-la em uma agenda, esta não é a resposta. Quando a verdadeira resposta aparece, ela é tão existencial que é inexpressível.
Essa é uma das coisas mais difíceis de se fazer – permanecer com uma pergunta e não buscar a resposta. Porque a mente é muito perspicaz; ela pode fornecer uma resposta falsa. Ela pode consolá-lo; pode lhe dar algo a que se agarrar; e então a pergunta não é respondida, mas suprimida.
Permaneça com a pergunta – alerta, consciente, não buscando, não tentando encontrar uma resposta. Por mais difícil que isto seja, você pode fazê-lo. E todos aqueles que dissolveram suas perguntas o fizeram. A própria consciência, o fogo da consciência, queima a questão. E não é que você receberá uma resposta.
Ninguém jamais recebeu alguma resposta. Se você permanecer com a pergunta, pouco a pouco a pergunta desaparecerá. Certo dia, de repente, você descobre que está ali sem uma pergunta. Essa é a resposta. Você, sem uma pergunta, é a resposta. […]
Osho.
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